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sexta-feira, 12 de março de 2021

BICICLETA E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA

 

*Passeio pele centro da capital Potiguar

Já considerou ir de bicicleta para o trabalho? Se não, o que poderia fazer você mudar de ideia? A bicicleta combina com a necessidade de locomoção individual, evita aglomeração no transporte público e promove rápida adaptação ao importante distanciamento social, entre outros benefícios.

A bicicleta vem sendo um meio de transporte cada vez mais utilizado, seja para ir ao trabalho, pela prática esportiva do ciclismo, ou mesmo por lazer. Independentemente do modo de uso os ganhos em termos de qualidade de vida são diversos. A atividade física pode ajudar na redução de custos por doenças crônicas o que acaba reduzindo despesas com tratamento de doenças crônicas. Como aponta artigo publicado pela pesquisadora Renata M. Bielemann da UFPel na revista brasileira de atividade física e saúde, em seu volume de nº 15. Segundo a pesquisadora; em relação à atividade física, muito já se sabe sobre o papel do comportamento ativo na prevenção e tratamento das doenças crônicas.  Especificamente sobre o envolvimento com o diabetes, um estudo de intervenção em indivíduos não-diabéticos encontrou uma redução de 58% na incidência de diabetes tipo 2 no grupo de modificação no estilo de vida – perda de pelo menos 7% do peso e prática de atividade física de pelo menos 150 minutos semanais – em relação ao grupo placebo em indivíduos não-diabéticos. Além disso, um estudo brasileiro mostrou que um ano de intervenção com exercícios foi capaz de reduzir em 25% a utilização de medicamentos e em 35% os custos ambulatoriais de mulheres hipertensas.

Apesar das muitas dificuldades encontradas para o deslocamento de bicicleta de forma segura, como falta de ciclovias, ciclofaixas, ciclorotas, sinalização e, sobretudo, iluminação durante a noite, o número de usuários das bicicletas tem aumentado bastante. Segundo levantamento feito pela Aliança Bike as vendas de bicicletas aumentaram 118% nos últimos meses. Um aumento bastante expressivo e que se justifica, em alguma medida, na busca por um modal de transporte barato, biologicamente seguro e com valor agregado em relação a qualidade de vida. Esse aumento nas buscas acabou, em muitas lojas, inflacionando os preços tanto das bicicletas como das peças e serviços especializados.

Segundo a Associação de Ciclistas do RN (ACIRN) o certo é que devido ao caos no trânsito das grandes cidades, o deslocamento por bicicleta para distâncias de até 10 km é viável e se gasta praticamente o mesmo tempo que o automóvel. Se comparar com o transporte público então. A falta de respeito e de educação no trânsito ainda é um obstáculo ao uso da bicicleta, como também a falta de conhecimento do Código Brasileiro de Trânsito, que, ao contrário do que muitos acreditam, valoriza essencialmente a vida, não o fluxo de veículos. Quanto mais incentivo ao uso da bicicleta melhor.  A expansão das redes cicloviárias, certamente, poderia estimular que mais pessoas utilizassem a bicicleta, seja como meio de transporte, esporte ou lazer. Vamos pedalar?


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